Ensino híbrido: desafios + conceito + vantagens

Nos últimos anos surgiu a necessidade de desenhar um novo cenário para a educação. Esse processo já estava em andamento em algumas instituições, a passos lentos, até mesmo porque existem inúmeros desafios no ensino híbrido.

Nessa conjuntura, há a demanda por experimentar novas metodologias de ensino que viabilizem a aprendizagem. Com isso, é possível tornar viável uma educação flexível e híbrida. 

O ensino híbrido se popularizou com a flexibilização das medidas de distanciamento, em que, aos poucos, os alunos e professores começaram a voltar às salas de aula. Contudo, essa modalidade já está presente em algumas organizações há anos, principalmente no ensino superior.

Isso, inclusive, tornou mais claro as deficiências relacionadas ao ensino remoto, como a dificuldade do acesso às aulas e problemas de conexão. Entretanto, esse é apenas um dos desafios do ensino híbrido. Existem outros, como veremos a seguir.

Mas, mais do que identificar essas dificuldades, é essencial que se desenhe um panorama positivo do processo de aprendizagem. Ou seja, precisamos encontrar maneiras de minimizar esses obstáculos.

Por isso, neste conteúdo falaremos não apenas sobre como funciona e as vantagens do ensino híbrido, mas também nos aprofundaremos nos principais desafios e como solucioná-los. Pronto para conhecer mais sobre o tema? Boa leitura!

Como funciona o ensino híbrido?

Antes de falar sobre os desafios do ensino híbrido, precisamos esclarecer o conceito. Conhecido também como blended learning, é uma mecânica que mistura aulas presenciais e online de maneira que elas se complementam.

Como podemos imaginar, esse modelo é viabilizado graças à transformação digital na educação, um processo de inclusão da tecnologia no ensino e aprendizagem.

Além disso, tem-se a necessidade de adequar as escolas à era digital. Isso é feito pelo uso de novas ferramentas para educação como estratégia de valorização das instituições no mercado.

Mas por que isso é tão importante? A maneira que os alunos aprendem, atualmente, não é a mesma que ocorria há vinte anos. Afinal, não apenas a internet, mas as novas tecnologias, transformaram a maneira de enxergar o mundo.

E com tantos recursos tecnológicos a disposição, veio a pergunta: será que o único jeito de ensinar e aprender é presencialmente?

A partir disso, cogita-se a possibilidade de expandir o processo de aprendizagem e ensino para o ambiente virtual. Com isso, há o surgimento do ensino híbrido, uma tendência a qual muitas instituições de ensino já estão aderindo.

Mas, afinal, quais os benefícios desse modelo? Será que essas vantagens superam os desafios do ensino híbrido? Veremos a seguir.

Quais as vantagens do ensino híbrido?

Uma das principais discussões em relação ao processo de aprendizagem tradicional é que os alunos possuem um papel passivo na sua educação. Ou seja, eles ficam apenas sentados, recebendo informações dos professores, sem muitas vezes assimilar com clareza o que está sendo ensinado.

Com isso, temos a falta de motivação e de engajamento, que podem ser prejudiciais tanto individualmente quanto para toda a turma. Entendendo isso, conseguimos perceber algumas das vantagens do ensino híbrido.

Afinal, nessa modalidade, temos o uso de metodologias ativas de aprendizagem, que colocam o aluno como centro do processo de aprendizado. Isso é possível porque as novas tecnologias ampliaram o acesso ao conhecimento, dando mais autonomia para os estudantes.

Mas além disso, o professor também tem a possibilidade de personalizar o ensino de acordo com as turmas ou assuntos que está lecionando. Essa é uma das grandes vantagens das tecnologias digitais: a oportunidade de uso de novos formatos de conteúdo.

Agora, você já conhece algumas das vantagens dessa modalidade. Mas, como falamos no início, existem também desafios do ensino híbrido. Confira quais são eles e como minimizá-los.

Quais os principais desafios do ensino híbrido?

Manter a concentração e engajamento dos alunos

Muitos educadores irão concordar que não é fácil manter todos os estudantes interessados e concentrados no que está sendo ensinado. Na verdade, esse é um desafio tanto do ensino presencial quanto do online.

Afinal, acompanhar horas de aula pelo computador é uma experiência muito diferente do que os alunos estavam acostumados presencialmente.

Adaptação a um modelo diferente

Uma das maiores dificuldades da implementação do ensino híbrido é a resistência de professores, pais e alunos para se adaptar ao novo modelo. É normal que mudanças envolvam processos complexos, mas esses desafios não devem impedir que elas ocorram.

Além disso, alguns professores podem não se adaptar tão facilmente às ferramentas digitais utilizadas, ou encontrarem dificuldades em ministrar aulas online.

Conexão e acesso

Apesar dos dois pontos anteriores serem extremamente relevantes quando falamos sobre os desafios do ensino híbrido, a verdade é que a dificuldade e falta de acesso a computadores e a internet é o maior problema.

Essa realidade tornou-se alarmante durante o período de aulas a distância, com estudos que mostraram que quase 40% dos alunos de escolas públicas não têm computador ou tablet em casa.

Isso apenas confirma que a privação do acesso a ferramentas básicas é um dos maiores desafios do ensino híbrido. E, infelizmente, um dos mais difíceis de contornar.

Afinal, é necessário ter investimentos, com a criação de políticas públicas e colaboração da sociedade para minimizar essa desigualdade.

Contudo, os outros obstáculos podem ser mais facilmente minimizados. Veremos a seguir.

Como minimizar esses desafios?

Incorporar diferentes modelos de ensino

Uma das principais maneiras de melhorar a questão do engajamento e da concentração dos estudantes é com o que chamamos de metodologias ativas de ensino.

No método da sala de aula invertida, os alunos estudam os conceitos fundamentais da matéria em casa. Tudo isso é feito com o suporte de materiais digitais distribuídos pelo professor.

Ao chegar na sala de aula, ocorrem discussões e atividades para reforçar o que foi aprendido, inclusive servindo como um momento para tirar dúvidas ou fazer uma integração com outras matérias.

Isso mostra que o foco da sala de aula invertida e de outras metodologias ativas é que o aluno perceba que possui uma grande capacidade de entender, articular ideias, dialogar em grupo e fixar o conhecimento.

Ou seja, ele não é uma esponja que apenas absorve o que é dito. Pelo contrário, ele pode (e deve) articular suas próprias opiniões.

Capacitação dos professores

Muitos educadores têm resistência com os novos modelos de aprendizagem, pois não sabem se vão conseguir se adaptar a eles. O importante é que a gestão escolar se preocupe em dar as ferramentas necessárias para tornar esse processo menos complexo.

Então, isso pode ser feito por meio de cursos e treinamentos, auxiliando tanto a usar novas tecnologias, mas também ajudando a criar um plano de aula mais adequado à realidade do ensino híbrido.

Uso de boas ferramentas digitais

Por fim, o uso de ferramentas digitais pode fazer a diferença tanto para o professor quanto para o aluno. São recursos criados com o objetivo de simplificar a dinâmica na sala de aula, principalmente com a aplicação da tecnologia.

Há inúmeras plataformas, sites, softwares e tecnologias voltadas para educação que podem ajudar nesse momento, sendo vários deles gratuitos.

Conhecer os desafios do ensino híbrido é a principal maneira de conseguir suavizá-los em sua instituição, principalmente se estiver no começo da implantação dessa metodologia.

O importante, sempre, é que tenha uma boa comunicação entre todas as partes, priorizando o processo de aprendizagem dos alunos.

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Este post é de autoria da Safetec Educação, uma empresa com mais de 10 anos de mercado, obcecada em criar experiências na área educacional, através de soluções simples e colaborativas, que gerem resultados.

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Olá, tudo bem? Meu nome é Eduarda Guerra, sou escritora e criadora do Blog Geek Café. Meu principal objetivo com o blog é trazer conhecimentos em diversas áreas como: Empreendedorismo, tecnologia, decoração, carros e Moto, viagem, saúde e muito mais.

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